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Exú Não é Diabo!
Exú Não é Diabo!


                                                                                                                                                                                                                                                                                                             
                                                                             

                                                                                               EXU NÃO É DIABO

Lamentável. Profundamente lamentável. Esta é uma das expressões que mais passam pela mente dos verdadeiros e estudiosos umbandistas que, ao percorrerem alguns terreiros, verificam quão distorcido é o conceito sobre a figura dos Exus, espíritos mal compreendidos, mas que, apesar disto, continuar a contribuir eficazmente para os trabalhos de Umbanda.
Antes de dissertarmos sobre estes humildes trabalhadores espirituais, que não medem esforços para minorar o sofrimento humano, necessário se faz buscar a etimologia (origem) do nome Exu, assunto que tem encontrado vasto campos de discussões. Basicamente existem três correntes de pensamento, ou doutrinárias, como queiram, que tentam explicar o nascedouro do vocábulo Exu.
A primeira corrente afirma que a palavra Exu seria uma corruptela ou distorção do nomes Esseiá/Essuiá, significando lado oposto ou outro lado da margem, nomenclatura dada a espíritos desgarrados que foram arrebanhados para a Lemúria, continente que teria existido no planeta Terra.
A Segunda corrente assevera que o nome Exu seria uma variante do termo Yrshu, nome do filho mais moço di imperador Ugra, na Índia antiga. Yrshu, aspirando ao poder, rebelou-se contra os ensinamentos e preceitos preconizados pelos Magos Brancos da império. Foi totalmente dominado e banido com seus seguidores do território indiano. Daí adveio a relação Yrshu / Exu, como sinônimo de povo banido, expatriado.
A terceira corrente afirma que o nome Exu é de origem africana e quer dizer Esfera.
Saliente-se que entre os hebreus encontramos o termo Exud, originário do sânscrito, significando também povo banido.
Ainda hoje, apesar dos esforços direcionados a uma maior estudo no meio umbandista, os Exus são tidos, pelos que não conhecem suas origens e atribuições, como a personificação individualizada do mal, o diabo incorporado. Tal imagem é fruto de más interpretações dadas por pessoas que, não tendo a devida cautela em avaliar fatos e objetos de culto, passaram a conferir aos Exus o título de mensageiros das trevas.
Na África, em cultos nativos, o Exu, então orixá mensageiro, era ligado ao elemento fogo, o que para as doutrinas judaico-cristã era e é a ferramenta do diabo para fazer arder as almas pecadoras no inferno, sendo assemelhado por isto a lúcifer.
Suas representações eram em formas de falos, significando a energia, a reprodução, o nascer de novo, a continuidade. Viajantes que por aquele continente passavam, deparando-se com tal quadro, vincularam os Exus a divindades da perdição sexual, da orgia, atributo conferido a satanás.
Esta imagem pejorativa de Exu-Orixá foi erroneamente absorvida e difundida por alguns umbandistas, sobretudo aqueles que tiveram passagem por cultos africanistas, o que fez com que uma gama de espíritos de certa evolução que vieram à Umbanda desempenhar funções mais terra-a-terra, fossem equiparados a falangeiros do mal, sendo até hoje os Exus simbolizados por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal pertinente a outros segmentos religiosos.
Em realidade os Exus constituem-se em uma notável falange de abnegados espíritos combatentes de nossa Umbanda. São hierarquicamente organizados e realizam tarefas atinentes à sua faixa vibratória. São os elementos de execução e auxiliares dos Ortixás, Guias e Protetores, tendo, entre outras tarefas, a de serem as sentinelas das casas de Umbanda, de policiarem o baixo astral e anularem trabalhos de baixa magia. Ao contrário do que pensam alguns, têm noção exata de Bem e Mal. São justos, ajudando a cada um segundo ordens superiores e merecimento daquele que pede auxílio.
São os Exus que freiam as ações malévolas dos obsessores que atormentam os humanos no dia-a-dia. São os vigilantes ostensivos, a tropa de choque que está alerta contra os kiumbas, prendendo-os e encaminhando-os à Colônias de Regeneração ou Prisões Astrais.
Em algumas ocasiões baixam em templos de Umbanda, ou mesmo em templos de outras religiões, espíritos que tumultuam o ambiente, promovendo espetáculos circenses, galhofas, e se comportando de maneira deselegante para com os presentes, xingando-os e proferindo palavras de baixo calão. Comportamento como estes não devem ser imputados aos Exus, e sim aos Kiumbas, espíritos moralmente atrofiados e que ainda não compreenderam a imutável Lei de Evolução, apegados que estão aos vícios, desejos e sentimentos humanos.
Os Kiumbas, para penetrarem nos terreiros, fingem ser Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças etc., cabendo ao Guia-chefe da Casa estar sempre vigilante ante a determinadas condutas, como palavrões, exibições bizarras, ameaças etc.
Um outro aspecto importante qaue merece ser suscitado diz respeito a alguns "médiuns" infiltrados no Movimento Umbandista. Despidos das qualidades nobres que o ser humano necessita buscar para seu progresso espiritual, contaminam e desarmonizam os locais de trabalhos espirituais. Tentam impressionar os menos esclarecidos com gracejos, malabarismos, convites imorais, encharcados de aguardente.
" Desincorporados", atribuem aos Exus e Exus Bombogiras (polo feminino) tais comportamentos.
Fatos como estes são afetos a pessoas sem escrúpulos, moral ou ética, pessoas perniciosas. Mau-caracteres, aproveitam a imagem distorcida de Exu para exteriorizarem o seu verdadeiro "eu". Este "médiuns"não raras vezes, acabando caindo no ridículo, ficam desacreditados, dando margem, segundo a Lei de Afinidades, a aproximação e posterior tormento por parte dos obsessores.
Os Exus são espíritos que, como nós, buscam a evolução, a elevação, empenhando-se o mais que podem para aplicarem as diretrizes traçadas pelo Mestre Jesus. É bem verdade que em seu estágio hierárquico inicial os Exus ainda têm um comportamento às vezes instável, cabendo aos verdadeiros umbandistas o dever de não deixar que se desvirtuem de seu avanço espiritual. Porém, nada que justifique serem rotulados de crituras fantasmagóricas, horrendas e repugnantes.
Fantamagóricos, horrendos e repugnantes são aqueles que difundem esta visão de Exu, fazendo com que os iniciantes no culto fiquem temerosos quando um Exu se manifesta. Aqueles sim são kiumbas encarnados, que prestam um desserviço à religião, promovendo o terror, a obscuridade, o conflito, a confusão. Diminuem os Exus à condição de espíritos interesseiros, astutos e cruéis; que são maus para uns e bons para outros, dependendo dos agrados ou presentes que recebam; de moral duvidosa, fumando os melhroes charutos e bebendo os melhores uísques.
A que ponto pode chegar a ignorância humana em visualizar estes seres espirituais como meros negociantes ilícitos, fazendo dos terreiros balcão de negócios, em total dissonância com o bom senso e a Lei Suprema.
Exu não é marionete. Exu não é o diabo. Exu é símbolo de dinamismo, aperfeiçoamento espiritual constante.

Laroyê Exu !!!!  

 

Exú Morcego

 

O Exú Morcego Comanda Exus como Asa Negra , Exu Coruja , Exu Sombra , 7 Sombras , entre muitos outros. Exu nervoso , anti-social não é muito de prosa mas qdo faz algum tipo de trabalho como ele mesmo diz " vai buscar voando " e sempre cumpre com o que diz. Deve se ter um cuidado muito especial com este Exu, por ser considerado guardiões de muitos mistérios!!!

                                          
Em um castelo, inteiramente de pedra, mal cuidado e isolado no meio de uma floresta, típico daqueles pertencentes ao feudo europeu, vivia um homem branco e corpulento, trajando uma surrada roupa, provavelmente antes pertencente a um guarda-roupa fino. Percebia-se o desgaste causado pelo passar do tempo, pois ainda carregava uma grossa e rica corrente de ouro de bom quilate, com um enorme crucifixo do mesmo cobiçado material. Parecia viver na solidão, muito embora no castelo vivessem vários serviçais. Na torre do castelo, as janelas foram fechadas com pedra, e só pequenas frestas foram feitas no alto das paredes. A luz não podia entrar. A torre não tinha paredes internas, formando uma enorme sala, com pesada mesa de madeira tosca, tendo como iluminação dois castiçais de um só vela cada. Ao lado da tênue luz das velas, livros se espalhavam sobre a mesa, mostrando ser aquele homem um estudioso e que algo buscava na literatura. De braços abertos, com um capuz preto cobrindo sua cabeça, emitia estranhos e finos sons, tentando descobrir o segredo da conhecida Sagrada Arte. Pelas frestas da torre, entravam e saiam voando vários morcegos com os quais ele procurava inspiração e força para atingir sua conquista. Por quê? Não sei. A idéia e as razões eram da estranha figura. Parecia um homem de fino trato, transfigurado na fixação de atingir um poder que não lhe pertencia. Seu nome? Também não sei. Só o conheço incorporado nos terreiros como o querido mas temido Exu Morcego

 

             

Maria Mulambo

Maria Mulambo da Estrada                              00dxaazw

Na umbanda, a Pomba Gira Maria Mulambo responde na linha de Oxossi. O termo Molambo, por ser pejorativo, não evidencia a natureza do trabalho da Pomba-Gira Maria Molambo. Não podemos aqui minimizar a atuação desta entidade definindo unicamente uma atuação à sua natureza. A entidade Pomba-Gira de um modo geral é muito mal decifrada, ou seja, pouquíssimo conhecida por muitos cultos paralelos a Umbanda e inclusive por muitos sacerdotes da própria Umbanda Sagrada.

Arquétipo

Exus e pombagiras dessa linha (estrada) são os mais Brincalhões. Suas consultas são sempre recheadas de boas gargalhadas, porém é bom lembrar que como em qualquer consulta com um guia incorporado, o respeito deve ser mantido e sendo assim estas brincadeiras devem partir SEMPRE do guia e nunca do consulente. São os guias que mais dão consultas em uma gira de Exu, se movimentam muito e também falam bastante, alguns chegam a dar consulta a várias pessoas ao mesmo tempo. Nesta linha trabalham vários espíritos, desde os Exus da estrada propriamente dita, como também os Cíganos e a malandragem. Também se encaixam nesta linha alguns espíritos, que apesar de já terem atingido um certo grau de evolução, optaram por continuar sua jornada espiritual trabalhando como exus.

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